sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Guitarra e Ossos Quebrados





Tudo pode acontecer numa sexta-feira à noite. Cortando a rotina da capital do cakiado, às 22:00 horas no Centro Cultural Dosol, Ribeira acontece o encontro entre desregulados de vários tamanhos e lugares diferentes. Uma festa inusitada com ritmos efervescentes que terá inicio com os anfitriões:



Os Bonnies, desde 2000 que esses sujeitos sacodem as noites natalenses com seu Chuck Berry de pedreiro, uma espécie de rockabilly misturado com artimanhas criadas por eles mesmos. Vampiros, cupidos e adolescentes briguentos se misturam na psicodelia entre as guitarras e os teclados nessa suave e feroz banda que a cada dia recria sua maneira de existir e surpreende seus apreciadores, seja através da música ou de seus videoclipes, feitos com desenhos animados pelos próprios integrantes da banda.

http://www.myspace.com/osbonnies



Mahatma Gangue, a segunda banda da escalação são esses delinqüentes vindos de “Mossoró Crater City” que em quase 1 ano de existência, lança seu primeiro cd/ep chamado Ritmo Selvagem. Imagine os Ramones voltando no tempo, se encontrando com os Ventures e marcando um encontro com os Saicos. Esses surfistas punks do sertão vêm para mostrar que a viagem “back from the grave” nunca acaba.

http://www.myspace.com/mahatmagang



Leptospirose, para abrilhantar a noite, os desmiolados caipiras vindos de Bragança Paulista/SP. Eles que vêm galopando em seu novo cd, “Mula Poney” em sua 1º turnê tour pelo nordeste, poucos meses após capotarem uma van em sua turnê tour pela Europa, mostrando que não existe limite nem descanso para o rock and roll. Eles se definem como Marginal Rock, e nada é mais fiel ao som que eles fazem do que essa definição. Ora Dead Kennedys, ora The Who, ora Joy Division, ora

Motorhead, ora Tim Maia, ora Ramones, mas sempre com dose exagerada de humor e letras que parecem terem sido escritas por altistas da APAE.

http://www.myspace.com/leptospirose



Uma noite para gente maluca onde ritmos e universos diferentes e iguais se cruzam. Caipiras, morcegos, feiticeiras, adolescentes apaixonados, furiosos, muito altismo, coisa sem sentido e dadaísmo levado as últimas conseqüências. Você não está pinel de perder o encontro entre Quique Brown e James Dean, está?



Natal/RN - Dia 28 de novembro



Postado por: Pedro Mendigo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Festival Dosol

Cobertura do Festival Dosol pela equipe Lado [R]
http://www.ladorsemcolchetes.blogspot.com/











Momento de rever os amigos que moram distante, de conhecer novas ações do universo cultural, de escutar boa música... Assim foi o Festival Dosol 2008, que esse ano movimentou muita gente. Além do tradicional público rockeiro, tinha uma ruma de entusiastas com câmeras em punho, registrando aquilo que está sendo postado nesse momento em blogs diversos, cada vez mais populares por essas bandas. Sem contar com a mídia especializada, produtores, músicos outsiders e demais possibilistas, tava todo mundo lá.

Vale salientar a ação certeira da produção do festival em recrutar uma tremenda equipe para fotografar e filmar a festa toda, criando uma espécie de portfólio áudiovisual do festival. A moçada de Natal que está envolvida nesse meio teve uma participação ímpar, demonstrando que música e imagem fluem no mesmo rio. O resultado disso pipocará em breve. Doravante, saudamos a presença do pessoal do Coletivo Lumo. Eles cobriram o festival em tempo real para a webrádio Fora do Eixo, além de entrevistar as bandas em vídeo para a webtv do coletivo. Acompanhamos de perto a agitação dos caras dando um gás na medida do possível. No final das contas, “cooperação” acabou sendo umas das palavras que melhor definem o que aconteceu nesses dois dias de festival. Bonito de se ver!

Não temos dúvidas: a música é o carro chefe que movimenta um universo de idéias orgiásticas! O Festival DoSol é um bom exemplo disso. Multiplicidade de sons, palavras, olhares. Um caldeirão pulsante. Uma excelente amostragem do que está borbulhando no universo rockeiro desse continente chamado Brasil. Quem vai a um festival como o Dosol, no mínimo volta para casa afim de montar uma banda, retomar aquele velho projeto, começar a fotografar, filmar, fazer um zine, se expressar.

Quantos aos shows em si, fica difícil registrar em palavras as vivências proporcionadas pelas 26 bandas que passaram pelo festival nesses dois dias. Entretanto – e exageros a parte – deixamos algumas dicas:

Mukeka di Rato [ES] – Deixou muita gente desapontada quando anunciaram que o carismático vocalista Sandro não viria a Natal. Mas depois da seqüência de clássicos que abriram o set, foi difícil ficar de cara.

Star 61 [PB] – Flaviano André, líder do grupo, é garantia de rock’n roll, putaria, plumas e muita irreverência. Bom humor e chinfra garantida!

Catärro [RN] – O que dizer de um “Concurso de kakiado”? O prêmio? uma dedada no cu! Da pra tu?! Powerviolence intenso, irreverente e jovial para um público, segundo o vocalista Pedro Mendigo, sem futuro. “Eu sou o fí do Satanás, ow nai, oh yeah... fí do satanás-ás-ás!”. Restou no ar uma pergunta: “Mendigo, cadê Dalua?”.

Macaco Bong [MT] – Sonoridade empenante. Rock lombra torta hipnotizante e minutos no espaço. Há quem diga que Hendrix não morreu!

MQN / Black Drawing Chalks [GO] – Ambas de Goiás, trouxeram na bagagem excesso de peso: rock’n roll endiabrado prensado-racha-coco padrão de qualidade do cerrado. Stoners filhos de umas putas! Muito bom!

Amp / River Raid [PE] – Representaram muito bem o Hellcife... Aliás, parece que a capital pernambucana se livrou do fantasma do manguebeat. Overdrives e camadas de asfalto.

Forgotten Boys / Venus Volts [SP] – From paulicéia desvairada: Rock acinzentado e preciso. Sem mais a declarar.

The Donnas [USA] – Tremendas!!! Até que tocam muito bem, mas o melhor são as caras e bocas. Da até pra tocar em casa... algumas músicas.



Agora falando sério. Por último
e em especial, saudamos as bandas locais: Calistoga, Rosa de Pedra, Camarones Orquestra Guitarrística, Distro, Brand New Hate, The Sinks, Expose Your Hate, Fewell, Barbiekill, Gandhi, Rock Rovers, Ak-47 e Lunares. Parabéns pelo esforço e a dedicação em manter a criatividade sonora da cidade!!!


Mais fotos do Festival Dosol 2008 no nosso Flick[R]:

http://www.flickr.com/photos/ladoerre
http://www.flickr.com/photos/ladoerre
http://www.flickr.com/photos/ladoerre

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Barba Negra

Os quadrinhos nacionais ganham uma nova editora, agora os traços dementes feitos por aqui serão editados pela editora Barba Negra. Trata-se da parceria entre Odyr Bernardi e Sandro Lobo. Os dois já trabalharam juntos na Editora Desiderata. Os primeiros lançamentos já estão na ponta do lápis, "Era Quase Tudo Verdade" humor mal-humorado do gaucho Allan Sieber, reunião de suas histórias que foram publicadas nas revistas "Sexy" e "Trip". E outro quadrinho de estréia da Barba Negra é "Ordinário", de Rafael Sica, que coleta as tiras que o também gaúcho publica em seu blog.


Editora Desiderata: http://www.editoradesiderata.com.br/
Rafael Sica: http://rafaelsica.zip.net/
Allan Sieber: http://talktohimselfshow.zip.net/



Allan Sieber



Allan Sieber



Rafael Sica



Rafael Sica

Postado por: Pedro Mendigo

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Screaming Lord Sutch

Pelas ruas de Londres, vestido como Jack o estripador durante os anos 60 e acompanhado de sua banda 'The Savages', The Screaming Lord Sutch executava seu Garage psychobilly com temas de horror e suas performances eram sempre acompanhadas de "corpos", caveiras, facas e adagas. Sua fisionomia assustadora e agressiva arrancava gritos de temor da platéia. Prepare-se para uma viagem entre tumbas e castelos na companhia de esqueletos dançantes, monstros apaixonantes, vampiros sanguinários e muitos assassinatos climatizados pelo tenebroso Lord Sutch. Com seu visual aterrador e monstrengo compos "Jack The Ripper", grande clássico coverizado por várias bandas do garage rock e garage punk dos anos 60 até os anos 2000. Ritmo dançante com gritos de desespero sobre pianos, guitarras, saxes e romance entre monstros e seres humanos. O clima desse disco pode ser absorvido pelo título de suas músicas: "Dracula´s daughter, Monster in black tights, She's fallen in love with the monster man, Murder in the graveyard etc. Garage rock, psychobilly em 18 trilhas de horror a moda antiga para os maníacos pelas trevas.


Curiosidades chocantes sobre o Lord Sutch:

Inspirado pelo Screamin' Jay Hawkins, cantor afro-americano que durante a década de 50 foi bastante conhecido pelas suas performances teatrais e chocantes, provavelmente tenha sido o primeiro rockeiro a chocar com adereços macabros utilizados em suas apresentações, responsável pelo clássico "I Put a Spell on You" (1956).

Fanático por rockn' roll, horror e ativista político, Screaming Lord Sutch em 1963 junto de seu comparsa Reginald Calvert assume um forte abandonado na costa de Southend e funda uma rádio pirata, chamada inicialmente de "Radio Sutch" que posteriormente foi tomada a frente por Calvert que a renomeou para "Radio City", e durou por alguns anos. Em 1966 Calvert foi assassinado e a rádio chegou ao fim.











Radio Sutch, costa de Southend - Londres

Diz a lenda que durante o funeral do Lord Sutch várias pessoas estiveram presentes em trajes de monstro para prestigiar o monstro man.



Screaming Lord Sutch - Jack the Ripper


Procurar por: Screaming Lord Sutch & The Savages

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

The Fuzztones - Braindrops

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Em 1981 aos arredores do aclamado CBGB surgem os Fuzztones, um dos precussores do garage revival na década de 80. Em 1991 lançam o seu 3º full lenght chamado Braindrops, que é uma espécie de Garage Grunge psicodélico, o que o diferenciou bastante de seus 2 antecessores albums. Se a intenção desses novaiorquinos em entitular esse disco de Braindrops era sugar as poucas gotas que restam nos cérebros de quem o ouve, então acertaram em cheio e foi exatamente isso que me aconteceu. O disco já têm início com o hit "Third Times The Charm" que possui um refrão arrebatador para aqueles de coração cigano. A música "Skeleton Farm" é daquelas que projeta imediatamente um videoclipe imaginário em seu subconsciente e o próprio título da música já sugere o ambiente da trama que é fielmente climatizada pelo som do orgão por trás de uma melodia densa e teneborsa. Músicas sombrias e confusas que fazem muito sentido para aqueles que estão certos de que nada faz sentido algum. Garage punk e psicodelia combinado com músicas de amor e de monstros guiadas por vocais e melodias sensuais.


Download: The Fuzztones - Braindrops
Tamanho: 55 MB pasta zipada

Por: Pedro Henrique Medeiros

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Hot Fuzz

Doses cavalares de humor e muita explosão.

Ficha técnica:

Ano: 2007

País: Inglaterra

Gênero: Ação / Comédia

Duração: 121 min

Produtora(s): Big Talk Productions, Studio Canal, Working Title Films

Diretor(es): Edgar Wright

Roteirista(s): Simon Pegg, Edgar Wright





Resenha:

Através de uma histeria presente nas seqüências de Hot Fuzz, os roteiristas Simon Pegg e Edgar Wright mostram que as artimanhas do riso através da película cinematográfica são uma fonte inesgotável. Se você acha que já viu de tudo sobre comédias envolvendo policiais e uma juventude transviada, prepare-se para refazer todos os seus conceitos acerca do gênero. Simon Pegg faz o papel de Nicholas Angel, um policial durão e metódico que devido a sua exacerbada competência acaba fazendo com que seus comparsas de trabalho não desempenhem sua função de serviência. Ele mal podia esperar que sua super competência causaria tanta inveja por parte de seus superiores e seria responsável pela sua transferência e ele logo deixaria a conturbada vida em Londres, repleta de crimes e perigos, para chegar em Sandford, uma cidade pacata do interior onde não existe nenhum problema aparente. Situado numa cidade onde nada acontece logo o tédio paira sobre nosso protagonista que terá como parceiro de profissão o gorducho e desleixado Danny Butterman, fâ de filmes de ação policial. Quando tudo parecia permanecer em ordem e na mais completa harmonia, uma onda de crimes se sucede, tornando os dias de Nicholas e Danny agitados, é aí que todos os clichês dos filmes policiais são ressuscitados em um clima irreverente, possuído por doses cavalares de humor e sarcasmo. Perseguições, tiroteios, e muita explosão nessa trama que é chumbo grosso.



Dicas:

Os roteiristas Simon Pegg e Edgar Wright antes de produzirem Hot Fuzz, foram responsáveis por uma brilhante série com doses de surrealismo e referências à cultura pop, chamada Spaced (1999) e em 2004 produzem o magnîfico Shaun of The Dead, sátira aos clássicos filmes de zumbis repleta de críticas ao modelo social contemporâneo. E uma observação relevante que relaciona Spaced, Shaun of the Dead e Hot Fuzz é que ambos contam com a dupla Simon Pegg e Nick Frost como protagonístas. Recomendados para uma degustação veloz.



PS: No Brasil o título do filme foi traduzido para Chumbo Grosso.



Por: Pedro Henrique Medeiros

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A Viagem de Chihiro

Uma aula de animação do Japão para o mundo


Os espasmos causados pela excêntrica cultura audiovisual japonesa provavelmente já haviam sido minimizados pela geração dos animes nos anos 80 e 90 (Akira, Yu-Yu Hakushô, Dragon Ball, Shurato, Cavaleiros do Zodíaco, Super Campeões etc) que explodiram no mundo inteiro e anteriormente pelos tokusatsus (Jaspion, Esquadrão Relâmpago Changeman, Giban, Flashman etc), quando em 2001 o aclamado diretor e roteirista Hayao Miyazaki põe no mundo a Viagem de Chihiro, uma perfeita combinação entre imagens e músicas encantadoras em um mundo fantástico habitado por criaturas misteriosas, onde uma garotinha perdida e rodeada por acontecimentos sobrenaturais busca entender aquele universo e encontrar sua saída. O fascinante percurso atravessado pela jovem Chihiro remete o público ocidental imediatamente aos clássicos Alice no país das Maravilhas e o Mágico de Oz. Eis que em 2003 A Viagem de Chihiro recebe o Oscar de melhor filme de animação, arrancando aplausos de todo o mundo e consagrando-se como uma das melhores animações do cinema japonês contemporâneo.

Sinopse:
Chihiro é uma garota de 10 anos que não está nada contente com a idéia de seus pais de mudar de cidade. Em meio a lembranças de seus amigos ela percebe que seu pai havia se perdido no caminho para a nova casa. Deparando-se com um túnel longo e escuro, os pais de Chihiro sentem-se atraídos pela curiosidade e acabam entrando nesse túnel. Chihiro apesar de reprovar a idéia os acompanha. O túnel os leva para uma cidade inabitada, bem ornamentada e repleta de comida. Os pais de Chihiro famintos começam a devorar a comida que encontraram em uma casa e enquanto isso Chihiro assustada e confusa explorava a cidade, quando inesperadamente encontra Haku, um garoto que ordena que Chihiro saia imediatamente da cidade, então Chihiro corre em direção aos pais que haviam sido transformados em porcos gigantescos, Chihiro desesperada tenta fugir, mas já era tarde e aquele lugar imediatamente se vê tomado por fantasmas, animais gigantes e bruxas. Perdida e amedrontada Chihiro inicia sua viagem em um mundo onde os humanos não são bem-vindos.

Ficha Técnica:

Título Original: Sen to Chihiro No Kamikakushi
Gênero: Animação / Aventura
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (Japão): 2001
Estúdio: Dentsu Inc. / Mitsubishi Commercial Affairs / NTV / Studio Ghibli / Tokuma Shoten / Touhoku Shinsha / Walt Disney Pictures
Distribuição: Europa Filmes / Buena Vista International
Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki
Produção: Toshio Suzuki
Direção de Arte: Youji Takeshige

Premiações:
  • Ganhou o Oscar de Melhor Filme de Animação.
  • Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categora de Melhor Filme Estrangeiro.
  • Recebeu uma indicação ao Cesar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
  • Ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, empatado com Domingo Sangrento.


Curiosidades:
  • Trata-se do 1º longa-metragem de animação a ganhar o Urso de Ouro.
  • Foi exibido no Anima Mundi 2002 e no Festival do Rio 2002.

Por: Pedro Henrique Medeiros

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Shadow of The Colossus



Ficha Técnica:

Plataforma: PlayStation 2

Desenvolvedor: Sony Computer Entertainment Inc.

Distribuidor: Sony Computer Entertainment America

Gênero:Ação/Plataforma

Lançamento: 18 de outubro de 2005

Jogadores: 1

Suporte Online: Não



Resenha:

Jogar Shadow of The Colossus é as vezes esquecer que é apenas um jogo e se surpreender a cada minuto jogado, você irá incorporar Wander, personagem jovem sempre acompanhado de seu cavalo chamado Agro. Entrando em uma terra esquecida através de uma estreita e longa ponte em direção a um templo, onde irá apelar para forças espirituais para trazer de volta a vida de sua donzela. A condição que lhe é oferecida para ter em troca a vida dela é derrotar 16 Colossus. Ao sair do templo Wander depara-se com um vasto e silencioso mundo, muito bonito e rodeado por montanhas colossais. O jogo é inteiramente ambientado por uma trilha sonora que acompanha o ritmo das situa

ções em que o personagem se encontra de uma maneira bastante envolvente, fazendo com que o jogador sinta-se montado no próprio Agro. O grande diferencial desse jogo é que o mundo é aparentemente vazio e acompanhado por um silêncio quase perturbador. A ação contida no jogo é bem dosada e distribuída e parte significativa do enredo será apenas Wander e Agro desbravando esse universo colossal à procura dos gigantes de pedra. Desfiladeiros, pontes despedaçadas, templos em chamas, ruínas esquecidas, bosques e extensas planícies oferecem ao jogador a contemplação de um exuberante e misterioso universo, que apesar da beleza e aparente calmaria, guarda uma face sombria por trás de gigantes e espíritos. O silêncio toma conta de tudo e guiado pela lâmina de sua espada, vagando pela terra esquecida entre árvores e ruínas, de repente você se depara com um Colossus e todos os elementos visuais e sonoros de intensificam, o clima torna-se denso e ao olhar para a dimensão do Colossus você irá prender sua respiração. A música por trás da batalha dá todo o tom de desespero contido nesse combate épico. É nesse momento que você se sente mais perdido do que já estava. Cada batalha possui um tempero e dinâmica singular, pois cada Colossus possui características próprias que diferenciam bastante um do outro e diferente da maioria dos jogos em que você dev

e apenas bater até matar, os Colossus possuem pontos vitais e você precisa desenvolver uma estratégia para aproximar-se dele, escalar e em seguida desferir golpes de espada em seu ponto vital. A grande sacada do jogo está por trás dessa seqüência de ações que apesar de parecer lógica irá prendê-lo por horas devido a necessidade de desvendar o mistério por trás de cada uma delas e mantêr-se sobre um Colossus é um outro desafio que irá fazê-lo roer suas unhas a cada vez que o Colossus atirar o Wander ao chão, ops... atirar você ao chão. Jogo sensacional e mais indicado para jogar a noite e sozinho. Lembre-se: você agora é Wander, precisa correr para salvar sua gata e apenas Agro te acompanha, Muito cuidado e divirta-se!







































Informações adicionais:

  • O jogo foi lançado simultâneamente no J apão e nos Estados Unidos.
  • Para entender melhor o enredo procure outro jogo dos mesmos produtores chamado ICO.


Por: Pedro Henrique Medeiros